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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Artigo: Campeão Brasileiro

CAMPEÃO BRASILEIRO
Por: Augusto Azevedo (Conselheiro ABC F.C.)


Estava escrito. Literalmente escrito.


Em 2007, nas páginas dos jornais, quando ainda rumávamos para a disputa da Terceirona daquele ano, ousamos publicar um artigo, meio polêmico, cujo título era “Diferença do SER e do ESTAR”.

Ali, expúnhamos a idéia de que acessos eram simples conquistas transitórias, passeios seriados, passíveis de idas e voltas. Portanto, os acessos eram ESTAR, passageiros. Ninguém É de série alguma. ESTAMOS nessas divisões. Os títulos, não, ERAM e SÃO para sempre. Os títulos marcam a história de maneira definitiva. Perenizam-se no tempo, eternizando conquistas para o clube e para o estado.

Concluí chamando a nação “mais querida” a ir, naquele ano, em busca do primeiro título nacional do estado. Não foi naquele ano, mas, não tardaria. Até porque, como diz o mago Paulo Coelho, “quando se luta por algo lícito, tudo conspira a favor”.

Estava escrito, sim. Hoje, podemos bradar que SOMOS campeões brasileiros. Essa estrela nacional é nossa. No gritar da Frasqueira: “Aha, uhu, o Brasil é nosso!”

As estrelas sempre estão associadas às grandes personalidades, às maiúsculas conquistas, aos grandes feitos. Agora mesmo, estamos às portas de comemorarmos mais um aniversário do maior acontecimento da humanidade, quando uma estrela nos guiou a conhecermos o Salvador, em forma de criança. Pois bem, dois mil e dez anos depois, na cidade do Natal, os raios de uma estrela nacional passou a reluzir na Rota do Sol, guiando o respeito nacional a “um povo chamado ABC”, ao nosso estado potiguar.

Constatamos, ainda, com muita alegria, que foi também através de uma criança que iniciamos a redenção alvinegra. Uma criança de tenros 4 anos. Ora, menina terna, denominada Maria. Maria Lamas Farache. Ora, tratada como um menino imponente, apelidado de Frasqueirão. Não importa como lhe chamem. O que interessa é que seu coração é enorme e seu corpo, colo para nossas poucas dores. Já, sua estatura, pódium para 3 títulos estaduais, 2 acessos seriados e, após quebra de todas as “correntes” estaduais e regionais, o consagrador título verde-amarelo.

SER abecedista é um estado de espírito. Espírito de campeão. Campeão Brasileiro!

P.S.: dedico este artigo à Frasqueira, na pessoa de Hélmer Maranhão. E, à Diretoria, na pessoa do meu amigo Flávio Anselmo, lhe jurando ser apenas o guardião da medalha que me presenteou, pois, ele, o legítimo dono. A vida reservou a Flávio este momento, restabelecendo, com justiça, seu lugar de honra nas hostes alvinegras. Obrigado, irmão.


Natal/RN, 21 de novembro de 2010.

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