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quinta-feira, 26 de março de 2009

HISTÓRIA ASSASSINADA

Republicado a pedidos
Poeta Cypriano Maribondo – em 17/02/2009 Cmgtpoeta@yahoo.com.br


Natal , hoje amanhece em pavorosa
A sua história vai ser assassinada
Já existe carrasco, mês, dia e hora
Para que a sentença seja executada


A grande vaidade dos nossos Governantes
É deste bárbaro crime, a causa principal
Destruir nosso “POEMA DE CONCRETO”
É destruir um marco do esporte de Natal.


Senhores do poder, não queremos Copa
Queremos salários dignos, saúde, educação
Queremos que nossa história seja preservada
Queremos escolas, nas mesas queremos pão.


Somos eleitores, pedimos, nos respeitem
Foi o nosso voto que lhes deu o poder.
Esqueçam a vaidade, o orgulho, a utopia.
Façam a vontade do povo, o nosso voto valer


Não adianta sonhar com promessas mirabolantes
Vejam o exemplo do Rio, com o Panamericano
Acabou-se os jogos, voltou a grande realidade
A Saude e a Segurança voltou ao eterno abandono


Não é este futuro que queremos para Natal.
Nós pleiteamos obras de grande duração.
Em vez de gastar com promessas de 30 dias
Queremos Natal melhor para a próxima geração

COMENTÁRIO
De: Moacyr Gomes da Costa Assunto: história assassinada
Para: Cmgtpoeta@yahoo.com.br
Data: Quarta-feira, 25 de Março de 2009, 12:29

Caro poeta Cypriano:
Seu poema "história assassinada" é muito bom e muito oportuno sobretudo me encoraja a continuar a luta pela tentativa de salvar nosso "poema de Concreto" de um assassinato por motivo futil, como futeis são nossos governantes, contaminados pelo virus da ignorância e da má fé. Sinto no momento a angustia de um pai que vê um filho condenado a morte sem direito a defesa, pois tenho 50 anos de minha vida dedicado àquela obra. Continui divulgando seu belo poema que tem o significado do grito dos oprimidos, se me permite concluo com um significativo pensamento de Martin Luther King: " o que me assusta não é o grito dos maus, é o silencio dos bons". Um grande abraço do seu patricio Moacyr Gomes.

Natal,26 de março de 2009

quarta-feira, 25 de março de 2009

COPA 2014 – PROMESSAS ENGANOSAS

Moacyr Gomes da Costa (*) mgc.arq@ig.com.br


Quando a CBF expediu convites a algumas cidades brasileiras para apresentarem suas candidaturas como sedes e sub-sedes da Copa de 2014, houve justificável alvoroço de todas elas em apresentarem suas propostas a qualquer preço, diante da possibilidade de participarem de um dos maiores espetáculos do planeta, que é também um dos melhores “negócios” da atualidade.

Natal, por exemplo, mandou para a CBF, em maio de 2007, um estudo preliminar de adequação do seu estádio olímpico ”Machadão”, atendendo integralmente aos padrões requeridos pela FIFA, com a preocupação de executá-lo ao menor preço possível, tendo em conta as limitações financeiras do Estado e do Município.

Em setembro de 2008, já com o aval dos Governos do Estado e do Município de Natal, o referido estudo foi novamente apresentado em seminário patrocinado pela CBF, no Rio de Janeiro, oportunidade em que foram debatidos os detalhes dos documentos enviados no ano anterior e, ao mesmo tempo, oferecendo oficialmente o estádio “Machadão” como a “Arena” que representaria Natal na Copa de 2014, após passar pelas adequações necessárias, conforme os padrões recomendados pela FIFA.

Logo após o citado seminário, o Comitê criado pelo Governo do Estado e presidido pelo seu Secretário de Turismo, resolveu em segredo e, portanto, sem apresentar explicações convincentes, descartar o projeto do “Machadão” anteriormente apresentado. Decidiu ainda, o mesmo comitê, sem o exigido conhecimento público, contratar duas empresas de consultoria e de projetos arquitetônicos, sem licitação e pelo preço extorsivo de R$3,6 milhões, para assessorá-lo e desenvolver o tema em questão. O valor do contrato referido representa verdadeiro escárnio a uma comunidade onde seus habitantes morrem sistematicamente nos corredores dos hospitais públicos.

Como primeiro produto do referido contrato, as empresas contratadas apresentaram a insólita e estarrecedora proposta de demolir o estádio “Machadão” alem de todas as edificações existentes no seu entorno, em destaque o ginásio Humberto Nesi (“Machadinho”), o Centro Administrativo do Governo do Estado, um Grupo Escolar, uma Creche, entre outros, que juntos perfazem cerca de 80 mil m2 de área construída em um terreno de 46 hectares. Esse complexo, fadado a escombros pela extravagante proposta, constitui-se em patrimônio público de valor inestimável para a vida da cidade, principalmente pelos seus aspectos histórico, arquitetônico e cultural, o que impõe a necessidade de ser preservado.

Para justificar a inconcebível e tresloucada destruição, a consultoria propôs uma grande jogada: implantação de mega empreendimento imobiliário/comercial/turístico constituído de um complexo hoteleiro, teatros, anfiteatros, estacionamento para 6 mil veículos, prédios comerciais, shopping center, além de um novo centro administrativo para o Governo do Estado e Prefeitura,bosque com lago, e, naturalmente, uma nova “arena” para a realização da festa que deverá durar pouco mais de uma semana. Deram a esse delírio a denominação “Estádio das Dunas” que parece ter um custo estimado em R$1,2 a 1,5 bilhões e que poderia ser concretizado por meio de uma hipotética Parceria Publico Privada, onde o Parceiro Publico (Governo) entraria com a gleba que é um bem real e o Parceiro Privado (Investidores) participaria com a obrigação de fazer. (ou não fazer).

No cenário atual, abalado por uma crise financeira sem precedente e sem perspectiva concreta de seus efeitos e de sua duração, torna-se arriscado acreditar-se na mirabolante proposta apresentada, inclusive porque é fundada em protocolo de intenções (que não é garantia de nada) e maquete eletrônica (que é apenas recurso ilustrativo, embora a volumetria virtual da que foi publicada nos jornais permita vislumbrar-se uma dimensão aproximada da gigantesca área que se propõem a construir).

Ao se visualizar a retro referida maquete tornada pública, percebe-se que as intervenções sugeridas na proposta levam a uma densidade demográfica flutuante com media altíssima, o que pressupõe um insuportável poder de degradação ambiental, por tratar-se de área situada sobre lençol freático superficial, sem qualquer sistema de esgoto sanitário e com drenagem precária. Chama-se ainda a atenção, como conseqüência dessa alta densidade, para o serio agravamento do já caótico congestionamento do trânsito e do tráfego na área em questão, por estar situada no chamado “coração da cidade”, entre os dois maiores eixos viários de penetração no tecido urbano e principais vetores do seu crescimento e expansão para o sul da capital.

A cortina usada para mascarar essa ousadia perigosa tem uma denominação mágica Copa 2014. Na expectativa de que Natal venha a ser premiada como sub-sede no evento, este se traduziria em 2 a 3 jogos de pouca importância, com ingressos de preços proibitivos para o povão, com 10 dias de turistas pelas ruas, sujeitos a assaltos, muito oba-oba, muita televisão, e depois a cidade voltaria à rotina de sempre. Enquanto isso, as cidades que efetivamente irão exibir as fases mais importantes da copa, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, estão apenas adequando suas “arenas”, todas mais antigas do que o estádio “Machadão”, nada vão demolir, só acrescentar, demonstrando bom censo e equilíbrio, enquanto Natal, mais carente de tudo e em constante estado de calamidade (vem ai o inverno), se veja afogada na lama desse devaneio megalomaníaco de entrar na festa com a fantasia mais cara entre as demais.

Num país corroído pelo maior surto de corrupção e irresponsabilidade de sua historia, não é surpreendente que, sob a égide de uma obscura forma de parceria (PPP), se utilize de um patrimônio público, para beneficiar interesses privados, em desfavor dos habitantes locais que são os legítimos donos desse patrimônio. Verdadeiramente não se pode explicar o reverso da lógica, ao fazerem-se as coisas pelo maior preço não pelo menor valor. Há de se supor que existe muita coisa obscura a ser apurada nessa estória.

A Folha de São Paulo e a Tribuna do Norte, de Natal, já haviam levantado suspeitas de graves irregularidades na contratação de empresas privadas de consultoria e/ou projetos arquitetônicos nas cidades de Manaus, Salvador, Rio Branco, Cuiabá, Belém, Goiânia, Natal e Fortaleza, visando suas candidaturas a sediar jogos da copa de 2014, todas sem licitação, em desacordo com a legislação vigente e, portanto, caracterizando atos de improbidade administrativa. A Folha de São Paulo chegou a levantar a existência de um suposto “esquema” que denominou de “farra do milhão” dando a entender que se trata ria de algo parecido com o antigo “conto do bilhete premiado”, pois essas consultorias estariam vendendo às “cidades convidadas” apenas “esperanças ilusórias. Isso se tornou um problema nacional pela quantidade de cidades enganadas, e deveria merecer rigorosa investigação pelos órgãos competentes. Nessa mesma linha, segundo levantamento da Tribuna do Norte, Natal foi a cidade que mais caro pagou pelo “convite” e, por isso, espera-se que seja confirmada como uma das pretendentes a participar da festa.

O que causa repulsa é a desfaçatez dos porta-vozes do Governo de tentarem, por todos os meios, iludir a parcela mais incauta da população fazendo-a acreditar na promessa falaciosa de que esse grande “negócio” seria redenção de sua cidade, que o novo paraíso estaria por vir,sem favelas,sem prostituição infantil,sem drogas,com saúde publica para todos, com segurança,saneamento básico,drenagem,escolas,e, até metrô de superfície ou seja, as sistemáticas calamidades que sempre afligiram sua população seriam coisas do passado. E ainda mais, sem custos para o erário, fazendo crer que os parceiros estrangeiros ou nacionais que aqui aportassem, o fariam, segundo os representantes do “Comitê”, com a intenção única de fazer “filantropia” e com a promessa de tudo bancar, ficando o “Comitê” apenas com a responsabilidade da cessão do domínio útil da gleba de 46 hectares por 30 anos, após o que, seria o acervo devolvido ao domínio integral da comunidade, inclusive as benfeitorias que viessem a ser realizadas

Será possível acreditar que um “negócio” recheado de tantas “benesses” e que envolve bilhões de dólares possa prosperar em um ambiente de crise internacional? A sociedade tem que estar atenta, e tomar decisões antes que a fúria demolidora dos cortesãos instalados no poder acione o “detonador dos explosivos” e mande tudo pelos ares.

É imperioso que o suposto projeto básico de engenharia e arquitetura do “Estádio das Dunas” e o Contrato de Comodato (ambos desconhecidos), sejam rigorosamente analisados por todos os segmentos da comunidade em todos os seus aspectos – histórico, culturais, jurídicos, econômicos, financeiros, técnicos, urbanísticos, ambientais, paisagísticos, e, principalmente, o diagnostico ambiental e relatórios de impactos de transito e de vizinhança –, e que venham estes documentos a passarem pelo crivo da análise e da fiscalização dos entes responsáveis por esse processo, especialmente pelas Promotorias Publicas especificas e, quando se impuser, pelos organismos policiais especializados em desvendar esses “mistérios” que levam à espoliação do patrimônio de uma cidade. Assim, torna-se impossível dar-se crédito a um projeto que nasce da destruição desnecessária e perversa da memória de um povo, promovida por gestores públicos que usam meios ignóbeis para enganá-lo. É preciso ter-se em conta que numa Democracia, nada pode ser feito sem a concordância do povo, na sua prerrogativa de legitimo proprietário de todo o acervo da Nação.

Por fim, se não sobrasse qualquer argumento para conter essa aventura financeira irresponsável, bastaria lembrar que grande parcela dos habitantes desta cidade não tem como saciar sua fome, o que é imprescindível, pois fome compromete a vida e pode causar a morte.

O povo não deve se deixar levar por promessas enganosas, porque se os parceiros não puderem cumprir suas obrigações contratuais, corre-se o risco de herdar dessa alucinação apenas 46 hectares de escombros de uma demolição, que ficará como testemunha “ad perpetuam rei memoriam” da capitulação e negligência da sociedade ante a irresponsabilidade daqueles a quem delegou mandatos eletivos.
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(*) Moacyr Gomes da Costa é arquiteto, autor do projeto do “Machadão” e do “Machadinho” e co-autor do projeto do Centro Administrativo do Estado (em parceria com o saudoso arquiteto Ubirajara Galvão), e ainda, Coordenador de 2 Planos Diretores da Cidade de Natal.

Natal, 09 de março de 2009

segunda-feira, 23 de março de 2009

Ex-jogador Álvaro passa mal no Frasqueirão



Álvaro, jogador do ABC da equipe de masters, passa bem após uma intervenção cirúrgica (angioplastia) feita no Hospital do Coração. O jogador ainda permanece na UTI, por medida de precaução.

Álvaro participou de um amistoso na preliminar do jogo ABC x Potyguar/CN, após a partida ele passou mal e foi levado ao hospital onde foi constatado que o jogador sofrera um infarto.

Ao jogador façamos nossas preces e a torcida de toda a frasqueira para um breve restabelecimento e a volta ao convívio de seus amigos e familiares.

quarta-feira, 18 de março de 2009

1º MANIFESTO DA FRASQUEIRA / 2009


Ala moderada da Torcida Garra Alvinegra



1) Com todo respeito ao dedicado técnico Heriberto da Cunha, pedimos, de público, que o nosso treinador não mais repita a frase: nosso foco é a série B, estamos armando o time para o Campeonato Brasileiro.

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2) Ganhar o Campeonato Potiguar é motivo de honra para qualquer equipe e foi por isso que o ABC chegou ao ponto mais alto: é o maior vencedor do Planeta Terra em títulos estaduais. Lembre-se Prof. Heriberto, o ABC é 50 vezes campeão potiguar. Quero terminar o campeonato de 2009 dizendo: ABC eu tri-amo. Lembro-te que ASSU, Santa Cruz, América, Baraúnas e Potyguar estão com muita sede de ganhar o Estadual, precisamos ter essa sede também. A vontade que tivemos para vencer os limites técnicos em 2007 está faltando em 2009.

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3) Em relação a diretoria, estamos vendo que o ABC está entrando no mesmo erro da série B de 2008. Lá o ABC dispensava sem ter outro jogador ( da mesma posição ) pronto para entrar em campo. A prova é que em 2009 os dois pivôs do ABC já foram embora. Moré e Diogo saíram e ainda não houve peça de reposição até hoje ( domingo / dia 15 de abril de 2009 ) , dia em que jogamos em SANTA CRUZ(empatando sem gols).

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4)Moré foi contratado para ser um jogador de referência de área, chamado modernamente de Pivô, mas ele, coitado, quase morreu e a bola não chegava. Muitos afirmaram que Moré estava em má fase, mas foi uma precipitação de alguns analistas do mundo do futebol. Centroavante que não recebe bola redonda tem dificuldades de fazer gols, já com Moré foi pior, pois a bola nem chegava quadrada, quanto mais redonda.

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5) Não quero jogar o torcedor contra a diretoria e a comissão técnica do ABC, mas Moré anda muito bem prós lados do ICASA.

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6) E Diogo ? Foi contratado por que o ABC precisava de um jogador com as mesmas características de Moré: fazer o Pivô, mas Diogo jogou apenas uma partida, fez gol e já foi mandado embora. A explicação foi que era um jogador que não teria como ser aproveitado na Série B 2009. Olha o erro aí, veja que é o mesmo erro da Série B de 2008 por que se mandou o cara embora sem uma nova contratação. Teria que ter contratado um novo jogador, das mesmas características, pronto para jogar.

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7) O ABC tinha dois pivôs e agora não temos nenhum. Tínhamos dois jogadores cabeceadores e agora não temos nenhum. No clássico contra o América,no Frasqueirão, foi um Deus nos acuda para encontrar um homem de área pois não tinha era ninguém. Fabiano desceu pela direita e na hora de cruzar ficou aflito, na área só viu os velozes Gabriel e Paulinho Macaíba, mas e o cabeceador ? Tinha não. Poderíamos de dado um bom passo no 2º turno.

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8) Para quem não se lembra, na Série B de 2008, o ABC dispensou no mesmo dia os laterais esquerdos Vainer e Alison, ficando só com Panda. Antes fez outra barbaridade: dispensou o lateral direito Serginho Paulista ficando só com Bosco. O ABC errou pela esquerda, depois pela direita.

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9) No jogo contra o Vila Nova, lá em Goiás, Bosco foi expulso e aí o ABC ficou em maus lençois pois não tinha mais lateral-direito no elenco. Enfrentou o Avaí no Frasqueirão com Elton improvisado na direita, mas não deu certo pois Elton é volante de ofício. No jogo seguinte quem foi fazer o papel de lateral direito foi Marcelinho, mas também não deu certo, também podera amigo, Marcelinho é volante e o improviso foi logo contra o Corinhtias no Pacaembu, é mole ?

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10) Até o bem comportado Bosco ficou preocupadíssimo com o seu setor e desabafou: e agora ? A dispensa de Serginho foi reprovada até pelo bem comportado Bosco. Depois o ABC contratou Luizinho Neto, mas isso foi depois.

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11) Presidente, pelo amor de Deus, só dispense quando o Senhor já tiver contratado outro jogador e este novo contratado já estiver dentro do CT e 100% pronto para entrar em campo. Será que é pedir mui to ao nosso honrado Presidente ? Sei que o Senhor é um lutador, um homem honesto e apaixonado pelo ABC, mas permita a Frasqueira pensar um pouco diferente do Senhor.

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12) Esse 1˚ MANIFESTO de 2009 não é uma agressão, mas um pedido apaixonado da Frasqueira ao renomado técnico Heriberto da Cunha e ao nosso querido Presidente Judas Tadeu Gurgel.

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P.S > Texto feito pela Ala Moderada da Garra Alvinegra em respeito a paixão imensa que a Frasqueira tem pelo ABC, bem como em reconhecimento a paixão que o Presidente de todos alvinegros tem pelo MAIS QUERIDO DO.


A nossa sugestão não desmerece o trabalho de Tadeu, apenas adita.

sábado, 14 de março de 2009

PUNIDO POR PROMOVER EDUCAÇÃO

E assim o Brasil vai perdendo o bonde da história!
Texto enviado por: Fábio Castelo Branco de Brito Guerra
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São Leopoldo tem um dos menores índices de analfabetismo e de mendicância do país, talvez por causa de homens como este!
EMPRESÁRIO DE SÃO LEOPOLDO
Silvino Geremia é empresário em São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul.
Eis o seu desabafo:
"Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam e fazem este país: investir em educação écontra a lei .
Vocês não acreditam? Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muitapesquisa. Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá. Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo.
Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia aeducação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico. Este ano, um fiscal do INSS visitou a empresa e entendeu que educação é salário indireto.
Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS.
Tenho que pagar 26 mil reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários? Eu acho que não. Por isso recorri à Justiça. Não é pelo valor, é porque acho essa tributação um atentado. Estou revoltado. Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja multado 1000 vezes.
O Estado brasileiro está falido. Mais da metade das crianças que iniciam a 1ª série não conclui o ciclo básico. A Constituição diz que educação é direito do cidadão e dever do Estado. E quem é o Estado? Somos todos nós. Se a União não tem recursos e eu tenho, acho que devo pagar a escola dos meus funcionários.
Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado. Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não faz. Se a moda pega, empresas que proporcionam cada vez mais benefícios vão recuar. Não temos mais tempo a perder. As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com arealidade devem ser revogadas. A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem adequar-se aos novos tempos. Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz.
Vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos, de quem rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro algum.
Sou filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo. Completei o 1º grau aos 22 anos e, com dinheiro ganho no meu primeiro emprego, numa indústria de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei uma escola técnica de eletromecânica. Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o curso de Engenharia Mecânica por falta de tempo. Eu precisava fazer minha empresa crescer.
Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar. Quis fazer com meus empregados o que gostaria que tivessem feito comigo. A cada ano cresce o valor que invisto em educação porque muitos funcionários já estão chegando à Universidade.
O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais. Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe. Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na Justiça. Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade de crescer...
E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa oferece essa oportunidade.
O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que não teria qualquer aproveitamento prático na Geremia. No mínimo, ele trabalhará mais feliz.
Meu sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz. Adiei sua realização várias vezes porque, como cidadão consciente do meu dever social, quis usar meu dinheiro para fazer alguma coisa pelos meus 280 empregados. Com os valores que gastei no ano passado na educação deles, eu poderia ter comprado duas Mercedes.
Teria mandado dinheiro para fora do país e não estaria me incomodando com leis absurdas. Mas não consigo fazer isso. Sou um teimoso. No momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo questionado, cabe uma outra pergunta. Quem vai fazer no seu lugar? Até agora, tem sido a iniciativa privada.
Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o tratamento que a Geremia recebeu da Previdência por fazer o que é dever do Estado. As que foram punidas preferiram se calar e, simplesmente, abandonar seus programas educacionais. Com esse alerta temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de seus funcionários.
Não é o meu objetivo. Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito de eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais precioso: as pessoas.
Eu sou mesmo teimoso."
Silvino Geremia - Diretor

terça-feira, 10 de março de 2009

LINHAS DE ÔNIBUS ATÉ AO ESTÁDIO FRASQUEIRÃO




VEREADORA JULIA ARRUDA QUER LINHAS DE ÔNIBUS ATÉ AO ESTÁDIO MARIA LAMAS FARACHE (FRASQUEIRÃO)


A Vereadora Julia Arruda (PSB) apresentou na Câmara Municipal requerimento de sugestão à Prefeita Municipal de Natal, Micarla de Sousa e ao Secretario Municipal de Transporte e Transito Urbano, Dr. Kelps de Oliveira Lima, para que sejam determinadas providencias para a extensão até ao Estádio Maria Lamas Farache (Frasqueirão), no início da Rota do Sol, no roteiro e trajetos das linhas de transporte coletivo que servem ao bairro de Ponta Negra e aos conjuntos habitacionais adjacentes .
É inadmissível o que ocorre atualmente. Quando se busca incentivar à volta dos torcedores e desportistas aos Estádios e a nossa cidade se habilita a sediar uma COPA DO MUNDO, não são disponibilizadas, nos dias de jogos, linhas regulares de transporte coletivo para levar os torcedores aos Estadios .
Este fato é mais acentuado no Estádio Maria Lamas Farache, o FRASQUEIRÃO, de propriedade do ABC FUTEBOL CLUBE. Nos dias de jogos, o que se vê, é uma verdadeira romaria de abnegados torcedores se deslocando a pé desde a Avenida Roberto Freire até ao Estádio, numa distancia de aproximadamente de 2 KM.
Os ônibus se limitam a levar os torcedores apenas até à Avenida Roberto Freire. Tem se falado muito em violência entre torcidas adversárias , em segurança para os Estádios e para os seus freqüentadores.
Entende a Vereadora Julia Arruda que um item da busca dessa segurança, seja o transporte coletivo para levar e trazer os torcedores com tranqüilidade nos seus deslocamentos.
No caso especifico do Estádio do ABC FC, o torcedor fica mais vunerável, principalmente pela falta de um transporte regular e pela longa distancia que tem que se deslocar a pé, inclusive para os jogos norturnos.
A Vereadora ressalta a importância do que é sugerido. Trata-se de uma antiga reivindicação de torcedores, desportistas e de dirigentes de clubes, que, por certo, já foi tema de debates na Câmara Municipal, infelizmente, até agora, sem uma solução

quarta-feira, 4 de março de 2009

Para todas as "mulheres ABCdistas pelo dia 08 de março (dia internacional da mulher)


DIA 08 DE MARÇO



(Poeta Cypriano Maribondo.)
cmgtpoeta@yahoo.com.br

Mulher.
Chegou outro oito de março
O mundo inteiro comemora
O dia que é todo teu.
Que erro. Que absurdo.

Mulher.
Teus são todos os dias
Que te foram dados pôr Deus.
Quando te deu o maior dom.
A dádiva de gerar nova Vida.

Mulher.
Tens a nobreza de SER MÃE.
Inclusive “MÃE DE DEUS.”
Pôr que apenas um dia.
És mãe na terra e nos Céus.

Mulher.
Dando a te, todos os dias
Deste ano e dos que hão de vir.
Hoje te homenageio
Quero ver-te sempre feliz a Sorrir.

Mulher.
Mãe, amante, esposa, companheira,
Filha, irmã, prima, o que seja.
Que sejas assim... Mulher.
Linda, bela, verdadeira.

Mulher.
Peço apenas que tu me deixe
Dar–te todos os dias do ano
Minha mãe, irmã. companheira
Mulher a quem tanto amo.

(Homenagem ao Dia Internacional da Mulher em 08 de março de 2009)