Poeta Cypriano Maribondo – em 17/02/2009 Cmgtpoeta@yahoo.com.br
Natal , hoje amanhece em pavorosa
A sua história vai ser assassinada
Já existe carrasco, mês, dia e hora
Para que a sentença seja executada
A grande vaidade dos nossos Governantes
É deste bárbaro crime, a causa principal
Destruir nosso “POEMA DE CONCRETO”
É destruir um marco do esporte de Natal.
Senhores do poder, não queremos Copa
Queremos salários dignos, saúde, educação
Queremos que nossa história seja preservada
Queremos escolas, nas mesas queremos pão.
Somos eleitores, pedimos, nos respeitem
Foi o nosso voto que lhes deu o poder.
Esqueçam a vaidade, o orgulho, a utopia.
Façam a vontade do povo, o nosso voto valer
Não adianta sonhar com promessas mirabolantes
Vejam o exemplo do Rio, com o Panamericano
Acabou-se os jogos, voltou a grande realidade
A Saude e a Segurança voltou ao eterno abandono
Não é este futuro que queremos para Natal.
Nós pleiteamos obras de grande duração.
Em vez de gastar com promessas de 30 dias
Queremos Natal melhor para a próxima geração
COMENTÁRIO
De: Moacyr Gomes da Costa
Para: Cmgtpoeta@yahoo.com.br
Data: Quarta-feira, 25 de Março de 2009, 12:29
Caro poeta Cypriano:
Seu poema "história assassinada" é muito bom e muito oportuno sobretudo me encoraja a continuar a luta pela tentativa de salvar nosso "poema de Concreto" de um assassinato por motivo futil, como futeis são nossos governantes, contaminados pelo virus da ignorância e da má fé. Sinto no momento a angustia de um pai que vê um filho condenado a morte sem direito a defesa, pois tenho 50 anos de minha vida dedicado àquela obra. Continui divulgando seu belo poema que tem o significado do grito dos oprimidos, se me permite concluo com um significativo pensamento de Martin Luther King: " o que me assusta não é o grito dos maus, é o silencio dos bons". Um grande abraço do seu patricio Moacyr Gomes.
Natal,26 de março de 2009
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